33 – Uma perda
inesperada
Uma
coisa que sabemos é quando Jesus irá voltar, como será o amanhã ou quando
alguém que amamos irá partir e isto é fato.
Certo
dia eu estava no Parque Cemucan em Cotia comemorando meu aniversário e fazendo
um piquenique com minha namorada. O dia estava lindo, o céu sem nuvens e ali
pude perceber como é lindo tudo que Deus faz em nossas vidas e como ele cuida
da natureza tão perfeitamente.
Este
dia estava perfeito para um dia de aniversário ainda mais quando meu celular
tocou e pra minha sorte e felicidade era meu pai me desejando felicidades e
dizendo que me amava muito e que orava por mim todas as noites e que ele tinha
muito orgulho por mim e de minhas vitórias. Não contive as lágrimas de emoção
ao falar com meu pai, eu disse a ele que Jesus também o amava e muito e quando
eu disse que minha namorada estava comigo ele fez questão de falar com ela e
ela também falou que Jesus tinha um plano na vida dele e ele se emocionou muito
também. Ao desligar o celular eu contei um pouco para minha namorada sobre tudo
do meu pai, contei também como era a sua vida e como era o nosso relacionamento
e ela ficou triste com a vida que ele havia escolhido para seguir. Logo mudamos de assunto pois não era um dia
para falar de tristezas e sim um dia de alegria pois era meu aniversário, ou melhor,
meu primeiro aniversário após ter conhecido a verdade que Cristo havia me
preparado, ou seja, eu já havia ganhado um grande presente de Deus em minha
vida.
Nesta
época a Débora estava desempregada e estávamos orando muito para que ela
conseguisse um novo emprego e sabíamos que tudo seria um trabalhar de Deus para
que ela aprendesse de alguma forma a situação que ela estava vivendo. Todos os
dias ela enviava currículos e aguardava a resposta de Deus e quando dizemos que
entregamos tudo nas mãos de Deus tem de ser por completo e não adianta entregarmos
somente uma parte de nossa vida pois não é correto a ser feito, entregar nas
mãos de Deus é entregar a causa toda e confiar que a resposta virá não importe
quanto tempo dure.
Algumas
propostas de entrevistas foram aparecendo e nenhuma delas respeitava o sábado
do Senhor, quando não, aparecia alguma proposta de lugar que Deus não se
agradaria. O jeito era esperar em Deus e continuar em oração para que o melhor
de Deus viesse. Sua mãe muito sabia sempre dizia a ela que ela não ficasse
triste porque Deus não se agradaria pois Deus já havia preparado algo de melhor
para ela e não demorou muito para que a provisão de Deus chegasse no tempo
certo pois ela estava negando empregos que se ela aceitasse certamente iria
transgredir a lei de Deus.
Uma
bela sexta feira logo pela manhã ela recebeu um convite para uma entrevista para
a área administrativa numa indústria perto de sua casa e claro que ela aceitou.
Justamente neste dia eu estava indo para a sua casa pois em São Paulo era feriado e
onde ela morava era um dia normal. Quando eu fiquei sabendo da noticia eu já
estava próximo do Centro de Cotia e ela teria de pegar uma autorização antes de
ir até a empresa, então rapidamente marquei o local que eu a contraria e de lá
eu iria acompanhá-la para que ela não fosse sozinha. Ao encontrá-la fomos
rapidamente pegar a carta de encaminhamento e quando olhamos no relógio não
daria tempo de chegar a tempo se fossemos de ônibus. Paramos no meio da rua e
oramos e imediatamente disse a ela para que fossemos de taxi e sem pensar em
nada nos dirigimos rapidamente até o ponto de taxi mais próximo e ao entrar no
carro fomos orando para que desse tempo de chegarmos no horário marcado da
entrevista.
Assim
que chegamos a empresa, ela estava muito apreensiva e ansiosa, suas mãos
tremiam e estavam geladas. Tentei acalmá-la o máximo que pude e disse que
estaria ali orando enquanto ela fosse ser entrevistada para que desse tudo
certo. Do momento em que ela subiu as escadas para ser entrevistada eu orei
insistentemente para que Deus fizesse Sua vontade na vida dela, falei a Deus
que ela precisava trabalhar, mas, que se não fosse a vontade dELE para que não
desse certo. Ao vê-la descer com uns papeis na mão eu sabia que havia dado tudo
certo. Minha vontade era de abraçá-la mas me contive naquele momento pois na
sala onde eu estava esperando havia uma moça na recepção e não seria bom causar
nada de mal ali naquele momento mas ao sairmos de lá, eu quis saber detalhe por
detalhe de como havia sido a entrevista. Assim que estávamos indo para sua casa
ela fez questão de ligar e contar as boas novas para sua mãe e ela ficou muito
feliz com a noticia pois ela também estava orando e muito para que isso
acontecesse e ali aprendemos que esperar em Deus sempre foi e sempre será a
melhor coisa a se fazer em todo e qualquer momento de nossas vidas.
A
Bíblia nos conta que Jesus não chegou atrasado á casa de Marta e Maria. Ele
chegou na hora certa. Jesus não vem ao nosso encontro no nosso tempo ou dentro
da data da marcada na nossa agenda diária. Ele sempre vem no tempo e nos planos
de Deus e segue apenas a agenda do céu.
Se Jesus tivesse chegado á casa de Marta e Maria no
tempo delas, a história apenas testemunharia a cura de mais um enfermo. Mas,
como ele chegou no tempo de Deus, o mundo pode ver e ouvir um fato inédito,
a ressurreição de um homem sepultado há 4 dias. A ressurreição daquele dia
foi um milagre muito maior do que uma cura. A ressurreição de um corpo em
estado de decomposição é um milagre maior do que a ressurreição de alguém
que acabou de morrer.
Jesus vem sempre ao nosso encontro, mas no seu
tempo, de acordo com seu plano e para realizar os seus propósitos.
Deus não chegou atrasado á prisão de José, Ele
apenas estava pavimentando o caminho de José rumo ao trono do Egito. Os
pensamentos de Deus são mais altos que os nossos pensamentos. Os seus planos
são inexplicáveis
Deus não chegou atrasado em Silo. Ana estava deprimida,
chorando derramando a sua alma diante de Deus. O Senhor mesmo a havia deixado
estéril e cerrado sua madre. Os sonos de Ana eram pequenos demais. Ela apenas
queria ser mãe, mas o plano de Deus era que ela fosse mãe do maior profeta
daquela geração. Deus estava preparando algo maior para ela. Por isso o Senhor
chegou no tempo certo em sua vida e agora ela estava preparada não apenas para
ser mãe, mas para consagrar seu filho ao Senhor. Os planos de Deus em nossas vidas sempre chegam na
hora exata e quando chega algo acontece.
Com o fim
do desemprego da Débora tanto a mãe dela quanto eu ficamos muito felizes pois
foi uma resposta de Deus e também uma resposta a fidelidade dela quanto ao
sábado, pois alguns empregos que apareceram foram negados por ela para não
transgredir a lei pois o sábado é o dia que o Senhor Santificou para nós. Na
semana seguinte após a resposta do trabalho ela começava uma nova jornada de
vida e todo aquele sofrimento que ela havia passado havia ficado de lado pois
as bênçãos do Senhor trouxe paz e conforto ao seu coração.
Alguns
meses depois destes acontecimentos eu estava no meu trabalho correndo como sempre
quando de repente eu comecei a sentir uma tristeza dentro de mim mas como não
sabia o que era de fato, eu desencanei e continuei meu trabalho normalmente.
Por volta das 15:00 eu recebi uma ligação da minha tia Yara no trabalho
perguntando se eu estava bem e em seguida dizendo que meu pai não havia
conseguido, no mesmo instante eu comecei a chorar de soluçar e ela me pediu
para que eu fosse embora para sua casa para ficar lá com eles e após desligar o
telefone eu fui pra cozinha do trabalho e me desabei em lágrimas. Ali
permaneci por volta de meia hora sem parar de chorar e soluçar. Quando cai em
mim fui ligar para a Débora e contei a ela que eu acabara de perder meu pai mas
eu não sabia do que ele havia falecido de fato, ela se preocupou tanto comigo que
decidiu sair do trabalho mais cedo com a roupa do corpo para poder ir até onde
eu estava porque sabia que eu iria enfrentar uma barra pela frente. Eu tentei
não deixá-la sair do trabalho pelo fato dela ainda ser nova mas ela não aceitou
minha opinião e saiu de lá o mais rápido que pode para poder me encontrar. Meus
supervisores no trabalho me disseram para que eu fosse embora e não me
preocupasse com o trabalho que estava na minha mesa e que eu poderia ir
tranquilamente sem me preocupar com nada. Ao sair de trabalho fui me encontrar com a Débora no terminal de ônibus
da Barra Funda e enquanto ela não chegava me deu vontade de sumir do mapa mas
eu não podia pois tinha de encarar de frente o problema e minha família também
precisaria de mim naquele momento. Assim que ela chegou ela me abraçou e me deu
muitas palavras de animo e me falou das promessas bíblicas e eu não fazia outra
coisa a não ser chorar mas as palavras me deram conforto e paz de espírito e
sem muita demora fomos encontrar minha tia Yara que estaria nos esperando no
metrô Vila Matilde junto com meu tio Geraldo que era irmão do meu pai.
Fomos
para a casa da minha tia e de lá iríamos receber as noticias sobre o que fazer
referente a papelada que teríamos de correr atrás naquela madrugada do dia
seguinte. Minha tia teve a idéia de ir a casa do meu pai para ver como estava
minha avó Tereza pois como ela morava com ele e ainda era mãe ela devia estar
bem abalada com a situação. Assim que chegamos eu só dei um beijo na minha avó
e fui direto para o quarto onde ele dormia e ali comecei a ver as coisas dele e
lembrar de nossas conversas que tínhamos sempre que ele me via chegando ou indo
para algum lugar. Comecei a me lembrar do dia que ele aceitou Jesus na minha
primeira pregação na igreja, do dia da minha formatura quando ele disse que eu
era o orgulho da vida dele e de outros momentos que havíamos passado na
infância jogando futebol de botão ou falando de futebol. Eu não parava de
chorar um minuto se quer a Débora até tentou me tirar de lá mas eu queria ficar
ali sozinho e pensar em tudo e em todos os momentos que passei com meu querido
pai por mais que não foram muitos.
Fiquei no
quarto do meu pai por quase uma hora até que minha tia me chamou para irmos
embora descansar pois a madrugada seria longa para corrermos com a papelada e
liberação do corpo pois até pra isso no Brasil é uma burocracia. Assim que
cheguei na casa da minha tia eu fui deitar um pouco e em todo momento a Débora
estava do meu lado e eu dizia a ela que ela deveria ir para não perder o
emprego e ela não aceitava me deixar naquela situação em hipótese alguma. Antes
de descansarmos um pouco a Débora ligou para a Zélia sua mãe e contou como nós
estávamos e como seria o decorrer das coisas e ela dizia que estava orando
muito por nós e que havia pedido para seus familiares orarem também. A oração é
fundamental para toda e qualquer situação ainda mais quando se perde um ente da
família.
Conseguimos
descansar até as 23h30min até que minha tia Terezinha veio buscar a Débora e eu
para podermos ir ao Instituto médico legal e verificar as papeladas mas
infelizmente nada pode ser feito pois somente após a pericia é que eles
liberaria o corpo para que tomássemos as devidas providencias. Voltamos pra
casa da minha tia e ficamos lá até as 05h00 da manhã e logo voltamos de
madrugada para terminar de resolver tudo que faltava. Enquanto nós tentávamos
resolver de um lado meu tio Benedito tentava resolver a parte do velório para
não perdermos tempo. Se não fosse a ajuda da minha tia Terezinha, meus tios Benedito,
Eduardo e Nivaldo e minha prima Débora para poder correr atrás eu não sei como
isto iria se resolver por tanta burocracia que eles criam.
Logo pela
manhã a Débora ligou para sua mãe e pediu para que ela ligasse no seu trabalho
e dissesse que ela não iria pois ainda não tinha resolvido toda situação e a
Zélia naquela noite mal conseguiu dormir com tanta preocupação tanto comigo
quanto sua filha.
Após ter
resolvido uma parte da situação ainda faltava reconhecer o corpo para que o
mesmo fosse liberado e para isso teria de ser um parente próximo do falecido
mas isto ainda demoraria um certo tempo devido a muitos corpos que estavam na
frente. Ao ficarmos ali esperando, vimos uma cena muito triste, diversos
caixões para criança chegava constantemente e se estávamos tristes com a morte
do meu pai passamos a ficar perplexos com tanta criança recém nascida morta e
cada caixão não tinha mais que um metro de cumprimento e a cada caixão que saia
dava um aperto no coração pois é nestes momentos que passamos a dar valor a
vida e nos planos de Deus para nós.
Quando anunciaram
o nome João Batista de Paula Neto eu confesso ter tremido na base pois eu teria
de enfrentar um situação que eu nunca esperei passar em toda minha vida. Meu
tio Nivaldo me abraçou e foi ao meu lado pois eu sozinho não agüentaria e
quando eu cheguei e me deparei com meu pai naquele caixão eu não consegui
pensar em nada pois foi muito forte a cena e meu tio vendo que eu não estava
bem logo me tirou dali. Após eu ter reconhecido o corpo do meu pai o mesmo foi
liberado para o velório que seria em Guarulhos. Tivemos
de voltar para a casa da minha tia para podermos ir juntos pois quase ninguém
sabia onde seria de fato o local do enterro.
Ao chegar
no velório do meu pai eu sentia que aquele dia seria o dia mais triste da minha
vida, me senti como se arrancassem uma parte de mim e não sei o que seria de
mim se Deus não tivesse enviado a Débora para estar ali comigo pois o mundo
desabou em nuvens cincas sobre minha cabeça e ela estava em todo o tempo intercedendo
pela minha vida e não saia do meu lado pra nada. Meu pai podia ter seus
defeitos mas era meu pai. As suas palavras de ânimo eram as melhores mesmo
quando ele não as tinha nem pra ele e ele sempre me chamava de Davi Bola pois
quando eu era pequeno eu era uma bolinha de gordo e não importava onde ele me
via ele me chamava de Davi bola ou Deivis.
Quando eu
vi meu pai no caixão ele estava com um semblante de paz e a primeira cena que
me veio na mente foi o dia em que ele aceitou Jesus e eu tive o prazer de ser
quem apresentou Jesus para o meu pai. Realmente um filho ter de enterrar um pai
não é fácil pois a morte causa dor e tristeza que só o balsamo de Deus consegue
dar conforto e refrigério em nossa coração. Minha tia Terezinha chegou a
colocar o cd do Benito di Paula no velório para tentar animar um pouco o clima,
o Benito era o cantor predileto do meu pai e eu sempre gostei também desde a
primeira vez que ouvi mesmo que pela influencia do meu amado pai.
Fiquei ao
lado do meu pai o máximo que pude mesmo sabendo que por mais que chorasse do
seu lado nada mudaria. Fiquei ali ao lado do meu pai, do meu amigo Charlie Braw,
pois era o nome da música que ele mais gostava. Por alguns instantes parecia
não ter ninguém ao meu lado era como se passasse um filme na minha cabeça e eu
ali relembrando de todos os momentos que passei com ele e tentando entender o
por que da hora dele ter chegado mesmo sabendo que o nosso tempo a Deus
pertence. Quando foram fechar o caixão era como se eu deixasse algo de mim com
ele e vice versa. Tem uma frase que diz: “As pessoas nunca partem por completo,
elas deixam um pouco de si e levam um pouco de nós” e foi exatamente isso que
aconteceu naquele dia.
Quando
chegamos ao cemitério fiz questão de ser o primeiro a querer carregar a alça do
caixão do meu amigo querido Pai. Ali seria os instantes finais entre nós, pois
ele estava indo descansar e aguardar a volta de Cristo pois quando Jesus vier naquele dia todo a terra o verá e
aqueles que estão dormindo irão despertar e ver o Rei da Glória. Minutos antes
de sairmos do cemitério começou a chover muito e todos tivemos de sair correndo
pois a chuva era forte demais e logo quando estávamos mais perto de casa eu
pude ver um arco-íris no céu e ali me lembrei das promessas de Deus em minha
vida e mesmo estando triste eu consegui entender que meu pai foi descansar mas
Deus estaria sempre ao meu lado e por mais que a chuva forte viesse na minha
vida, logo eu iria ver um arco-íris e eu saberia que ali seria uma prova de que
Deus estava no controle da minha vida e que eu um dia eu veria no céu o Todo
Poderoso rodeado dos seus anjos que dizem constantemente, Santo, Santo é o
Senhor dos Exércitos.
Minha tia
Yara levou a Débora até o metro para que ela voltasse para sua casa e eu a
agradeci muito por tudo que ela fez e pela importância que ela teve naquele
momento tão difícil da minha vida. Quando chegou a noite liguei para saber se
ela havia chegado bem e pedi para que ela descansasse bastante pois no dia
seguinte ela teria de ir trabalhar e precisava estar com a cabeça tranqüila e
não demorou muito para que eu dormisse ali mesmo no sofá da minha tia, pois
tanto a Débora como eu não tínhamos fechado os olhos a noite toda.
No dia
seguinte por volta das 10h00min da manhã eu liguei a Débora no celular dela e
assim que me atendeu me disse para eu ligar em sua casa pois ela já estava lá.
Eu havia pensado que ela estava cansada e perdeu a hora então liguei todo
preocupado e quando ela me contou que havia sido demitida pela falta do dia
anterior eu fiquei sem chão, se eu já estava triste havia ficado mais arrasado com
a morte do meu pai, agora estava com peso na consciência e ela tentou me
convencer que eu não tinha culpa e que foi tudo um plano de Deus e eu não
conseguia entender pois ela precisava trabalhar e também estava gostando do
trabalho e eu me senti culpado com a situação. Antes de desligar o telefone eu
combinei com ela que eu iria para sua casa mais tarde para podermos conversar
melhor e ela concordou.
Assim que
cheguei a casa da Débora ela me contou como havia sido a sua demissão e fora
justamente devido a sua falta no trabalho. O mais interessante foi a outra
noticia que recebi logo em seguida pois na mesma manhã Deus havia feito uma
surpresa a ela e na semana seguinte ela teria uma entrevista num lugar muito
melhor do que o que ela havia sido demitida. O trabalhar de Deus é lindo e
perfeito e quando Ele quer nos abençoar nada pode O impedir e Deus concedeu um
novo emprego para a Débora na semana seguinte em que ela fora demitida para
mostrar que Ele estava no controle de tudo e eu pude ver que tudo aconteceu por
sua permissão e para que nós pudéssemos Louvar e Glorificar Seu Santo nome.
Na minha
fase de adolescência eu ganhei de presente do meu pai um poema que ele havia
feito em 17/10/1977 e faço questão de compartilhar mais este momento da minha
vida.
Esperanças
Em toda vida deve haver
esperanças, Não devemos nos entregar
Em toda vida para tudo deve haver
esperanças, Não nos deixamos causar
Agora mais que antes devemos
lutar
Com a esperança ao nosso lado, tudo
parece colorido
Não mais veremos a tristeza, tudo
se tornará mais lindo
A vida, a natureza.
Veremos tudo com mais amor, com
mais beleza
É o que faz a esperança se
insistirmos com ela
Tudo aos poucos irá chegar
O importante na vida é ter esperanças
Nunca desanimar
Levar a vida com amor
E nela saber “Amar”
João Batista de Paula Neto
Após a
perda do meu pai eu fiquei muito mal por muitos dias pois não conseguia
esquecer o que havia acontecido com ele e certa madrugada eu chorei tanto que
só consegui dormir quando meu corpo não agüentou mais mas Deus estava do meu
lado naquela noite me consolando e me deu um sonho tão lindo que quando eu
acordei eu senti uma paz diferente que era a paz de Cristo. No sonho eu via um
lugar com muitas árvores com muitas pessoas de branco e eu não conseguia
encontrar meu pai por mais que eu perguntasse para as pessoas que lá estavam e
depois de um certo tempo eu o encontrei e ele estava todo de branco e com um
sorriso lindo e ele me disse para que eu ficasse bem pois ele estava indo
apenas descansar e que era para eu ficar tranqüilo pois nós nos veríamos outra
vez. Após me dizer isso ele entrou num caixão todo branco com ouro por fora e
todas as pessoas que entravam neste nos caixões eram colocados num rio calmo de
águas cristalinas. Antes de fechar o caixão ele me disse para que eu seguisse
em frente no evangelho pois Deus se agradava de mim e da minha força de
vontade. Assim que ele me disse isso eu logo acordei do sonho que parecia ter
sido tão real que eu senti uma sensação tão maravilhosa do qual eu nunca havia
sentido antes e imediatamente eu ajoelhei e agradeci a Deus pelo sonho
maravilhoso que Ele havia me concedido pois meu coração estava muito
angustiado.
Após este
sonho eu não mais senti a saudade que outrora sentia pelo meu pai porque eu
sabia que um dia iria entrar de braços dados com ele na terra que o próprio
Senhor nos preparou e neste lugar maravilhoso nada poderá nos separar do amor
de Cristo.
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