sexta-feira, 22 de abril de 2011

A MELHOR VISÃO DO CALVÁRIO - BY - BLOG SÉTIMO DIA...

A Melhor Visão do Calvário. Uma Parábola da Maneira como Vemos a Cruz!

O Calvário está a certa distância. Ao nos aproximarmos do monte sagrado, multidões atropelam-se pelo caminho em peregrinação, como nós, para o mesmo lugar. Considerando que alguns não são companhia muito agradável, procuramos caminhos mais aprazíveis, caminhos trilhados por peregrinos mais respeitáveis.
Continuando a peregrinação, tornamo-nos sabedores de outras trilhas conduzindo a alturas que prometem excelente visão do Calvário, longe da multidão comum. Talvez, desses pontos mais vantajosos e distantes, seremos capazes de visualizar o Calvár io em uma perspectiva mais ampla do que aquela vista pela multidão aglomerada no monte do Gólgota.
Estudamos os sinais que apontam para pontos alternativos. Um aponta para o caminho do Monte da História. Outros para o Monte da Arte, Monte da Filosofia, Monte da Teologia e o Monte dos Méritos ou Boas Obras - todos os pontos vantajosamente posicionados, ao redor do Calvário. Com o tempo a nosso favor, pusemo-nos a caminho para visitá-los, antevendo uma experiência enriquecedora e de perspectivas amplas.

O Monte do Gólgota
Ao subirmos a ladeira estéril do Gólgota, as multidões que tínhamos
visto antes desapareceram da nossa visão. Sentíamo-nos inexplicável e misteriosamente sozinhos. Tudo parece parar ao chegarmos ante o austero monumento da graça de Deus, bem na presença do Sublime Sofredor, na cruz fixada por estacas de ferro. Por estacas de ferro sim, mas também por um amor sem paralelo, fluindo em rios avermelhados.
Nossos olhos, a despeito de nosso terror, levantam-se para cima – como por um ímã – para ver a forma da qual os rios brilhantes fluem. Esperança e contrição alojam-se em nosso coração. Incapazes de permanecer na presença desse majestoso sofrimento sem méritos, caímos prostrados. O Justo morrendo pelo injusto, para que pudéssemos ser levados a Deus!
Tendo um sentimento de infinita indignidade, tememos pronunciar qualquer palavra – de louvor ou de confissão. Na presença do amor encarnado, sentimo-nos como pecado encarnado.
Mas dos lábios da forma moribunda ecoam as palavras de esperança: ”Tornei-Me pecado por você, para que você se torne justo perante Deus, por Meu intermédio!”
Nós imploramos, cada um, por perdão: “Senhor, tem misericórdia de mim, pecador”.
Então, mais rica do que qualquer música, ecoam palavras de amor dos lábios moribundos: “Você está perdoado e incólume por Meu sangue. Tome sua cruz e siga-Me. Algumas vezes você Me seguirá em pesada servidão ou em meio à dor; outras vezes em uma vida livre, sem temores, com amor genuíno no poder da Minha salvação”.
Repentinamente, nossa língua se solta para confessar nossos pecados, para regozijo no perdão que Ele dá, para procurar Sua justiça e para louvá-Lo por Seu glorioso amor. A cruz torna-se uma árvore da vida para nós, um corredor vivo de infinita esperança, uma ponte para o Céu, uma chave de conhecimento, um selo de salvação, um estímulo à bondade e boas obras, um destruidor do pecado, uma ligação de união com todos os que amam a Deus, uma fonte de justiça e misericórdia – imensuravelmente profunda, e ainda sempre acessível.
“Tão sublime, tão imenso,
É de Deus o santo amor,
Que por graç a, com justiça,
Traz perdão ao pecador.
Há convite, há bondade,
Que aos mortais provém da cruz,
E aos que vivem sob pecado,
Redenç ão no bom Jesus.”*

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